Ontem à tarde, o académico moçambicano e diretor executivo do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, afirmou numa entrevista exclusiva à TV Sucesso que a participação ativa dos antigos presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Emílio Guebuza, nas campanhas eleitorais é ilegal. Nuvunga explicou que ambos possuem um estatuto especial, aprovado pela Assembleia da República, que lhes garante benefícios pagos pelos contribuintes e exige que se mantenham afastados das disputas eleitorais, contribuindo para a estabilidade nacional.
Em resposta a estas declarações, Artimiza Magaia afirmou que não vê qualquer problema na participação de Chissano e Guebuza nas campanhas a favor do partido FRELIMO. Magaia criticou Nuvunga, acusando-o de falta de imparcialidade, pois, segundo ela, ele nunca comenta sobre outros partidos políticos.
Magaia acrescentou ainda que tanto Chissano como Guebuza não deixaram o partido FRELIMO pelo povo, mas que vieram do povo para o FRELIMO, argumentando que, por isso, é legítimo que peçam votos pelo partido. Afirmou também que Nuvunga se opõe ao partido e aos seus símbolos, sugerindo que siga o exemplo de Fátima Mimbire, envolvendo-se num partido ou fundando o seu próprio.
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